sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

DECLARAÇÕES DO REPRESENTANTE DA CEDEAO NÃO ENGAJAM A  COMUNIDADE INTERNACIONAL – diz P5
O Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano
Cassamá pediu hoje dia 09 de dezembro em Bissau, a Comunidade Internacional para ajudar a apaziguar os ânimos no seio da classe política guineense.

O Conselheiro Político do Presidente da ANP, informou que Cipriano Cassamá pediu as organizações internacionais para servirem de mediador e trabalharem para conter as partes desavindas.
António Óscar Barbosa disse que o líder do hemiciclo convocou os embaixadores do chamado “P5”, ou seja a ONU, a CEDEAO, a União Africana, União Europeia e a CPLP na Guiné-Bissau tendo-os informado do conteúdo e os resultados da sua missão de auscultação junto ao Presidente Alpha Conde, mediador da CEDEAO para a crise guineense.
“Convido-vos a falarem com todos os políticos nacionais no sentido de haver contenção e resfriamento de posições para facilitar as tarefas da CEDEAO e do seu mediador na próxima cimeira da organização em Abuja Nigéria no dia 17 do mês em curso “, informou o porta-voz, citando o Presidente da ANP.

António Oscar Barbosa
Segundo o mesmo, o Chefe de Estado da Guiné Conacri teria aconselhado o Presidente da ANP para não revelar o conteúdo das reuniões entre ambos, uma vez que, conforme exige o protocolo, ele, enquanto medidor designado pela organização sub-regional, deve, em primeiro lugar, apresenta-lo a CEDEAO e, só depois, faze-lo as autoridades nacionais com vista a correcta aplicação do Acordo de Conacri.
Por outro lado, Óscar Barbosa vulgpo Cancan frisou que o “P5” informou a Cipriano Cassamá de que a declaração do representante da CEDEAO no país, não vai de acordo com as dos países membros da referida organização e da comunidade internacional em geral.
“Isto deixou-nos muito mais claro e o Presidente da ANP pediu aos embaixadores presentes na reunião para que fizessem o papel de mediadores com o objectivo de acalmar os ânimos dos guineenses e procurar uma saída airosa da crise vigente “ concluiu Óscar Barbosa.
Notabanca; 09.12.2016

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