DSP
ACUSA PRESIDENTE VAZ DE DESVIAR MAIS DE TRÊS MILHÕES DE DÓLARES VIATURAS E
ESBANJAR DINHEIRO DE ESTADO
O líder do PAIGC afirmou
que o Presidente da República recebeu dos seus homólogos do Senegal e da
Guiné-Conacri em Dakar, três milhões e meio de dólares e alguns carros que terá
deixado em Senegal, que não foram disponibilizados até agora, ao serviço dos guineenses.
Domingos Simões Pereira
(DSP) acusa ainda o Chefe de Estado guineense, José Mário Vaz de estar a
esbanjar o dinheiro de Estado para sustentar o seu projeto, doravante
denominado, “Fundação Mon Na Lama”.
“A lei da nossa
Constituição não nos permitir retirar o dinheiro de Estado para coloca-lo na
fundação. Porque fundação é uma sociedade privada”, elucidou Simões Pereira.
DSP falava na noite de
terça-feira, num comício popular realizado na cidade de Gabú para assinalar os
sessenta e um anos da fundação do PAIGC.
Líder do PAIGC disse
estar munido com todos elementos que comprovam que, o dinheiro a ser usado por,
José Mário Vaz, veio da UEMOA, através da solicitação feita em junho de 2014,
pelo Governo por ele liderado, num montante de um bilhão de francos CFA, para
promoção agrícola.
Como se não bastasse,
Simões Pereira disse ter recebido do deposto Presidente gambiano, vinte seis
viaturas que o Presidente Vaz ordenou colocar na sua residência, cujo destino
ainda se desconhece. Adiantando que os tratares da cor verde recebidos para a
promoção da agricultura, já se encontram nas em mãos alheias nas plantações
pessoais. Pelo que, ameaça responsabilizar judicialmente, José Mário Vaz, pelos
erros cometidos.
Em relação a presença da
Guiné-Bissau na reunião do Conselho de Seguranças da ONU, o político disse que
o chefe de estado indigitou Primeiro-ministro para representá-lo neste concerto
das Nações.
Domingos Simões Pereira
pede responsabilização a José Mário Vaz, afirmando que não se deve admitir que
uma pessoa ponha em causa os ideais do Amílcar Cabral, desafiando o mundo
enviando um primeiro-ministro ilegal e refutado para representar o povo
guineense na assembleia-geral das Nações Unidas.
Responsabilizando a Comunidade
Internacional para assumir com as suas responsabilidades na reafirmação da
democracia, no mundo.
DSP garante que a luta
vai continuar com manifestações populares para denunciar aquilo que considera
de crimes do regime do Presidente Mário Vaz.
Notabanca; 20.09.2019
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