terça-feira, 10 de outubro de 2017

VETERANOS DA LUTA ARMADA DE LIBERTAÇÃ DENUNCIAM CORTES NA PENSÃO 
O presidente da Associação de Veteranos de luta pela independência da Guiné-Bissau, Benjamim Correia, denunciou hoje cortes nas pensões de sobrevivência e ainda a retenção desses subsídios a cerca de três mil antigos combatentes.
Os associados reuniram-se em Bissau para ouvir do seu presidente qual o ponto da situação em relação aos cortes nas pensões e que medidas devem ser tomadas para "não afetar o compromisso" com o Presidente José Mário Vaz, que pediu paciência e contenção aos veteranos de guerra.



Alguns veteranos querem manifestações de rua, outros "exigem medidas enérgicas", a todos, Benjamim Correia, tem pedido contenção. "Pessoalmente penso que sair à rua não resolve o problema", declarou o dirigente, para alertar que "nunca se sabe".



Benjamim Correia explicou que o ministério da Função Pública mandou cortar o valor das pensões de muitos veteranos, passando alguns que recebiam do Estado 300 mil francos CFA (cerca de 457 euros), por mês, a auferir 75 mil francos CFA (cerca de 114 euros).





José Mário Vaz recebeu em setembro, um relatório pormenorizado elaborado por uma comissão por si criada, sobre a situação de vida dos veteranos de guerra e prometeu encontrar soluções para os problemas que estes enfrentam desde a pensão que auferem, à falta de habitações condignas e assistência médica, entre outros.



Notabanca; 10.10.2017

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