quinta-feira, 30 de novembro de 2017

COMISSÃO PERMANENTE DA ANP REPROVA PROPOSTA DA ORDEM DO DIA DA ÚLTIMA SESSÃO PARLAMENTAR 
Não é para agora, a reunião da plenária da Assembleia Nacional Popular (ANP).
Oito dos quinze membros da Comissão Permanente da ANP reprovou hoje em Bissau, a proposta da ordem do dia para a marcação da última sessão parlamentar deste ano da Nona Legislatura.
As deliberações deste órgão foram apresentadas à Notabanca por Hélder Henrique de Barros, porta-voz da comissão.
“Não aprovar o Projeto da Ordem do Dia proposto para a plenária da ANP, Aprovar o voto de louvor para deputada Suzi Carlos Barbosa pela conquista do premio Humanitário Pan-africano, Condenar as práticas de ações de torturas de crueldades e de escravização são submetidas os nossos irmão africanos e emigrantes na Líbia, porquanto constituírem atos atentatórios contra os direitos e dignidade humana, em consequência, exortar as autoridades líbios assumirem as suas responsabilidades, por forma a porem fim, à esses atos desumanos e exortar ao Governo a pôr fim o bloqueio financeiro para que votou à ANP, porque a disponibilização de fundos para o funcionamento da ANP não é uma benesse que o Governo concede ao Parlamento, mas sim, um direito constitucional e legalmente atribuído,” lê-se na resolução de 30 .11.2017, da Comissão Permanente da ANP.         
Perante o facto, Cipriano Cassamá, presidente da ANP disse que a resolução demostra que o líder do parlamento não tem poder de decisão sobre os deputados.
“Nenhuma instituição pública não pode provocar medo ao Parlamento. Se as pessoas foram nomeadas pensam que virão intimidar deputados ou membros do meu gabinete, estão enganados. Estamos preparados e não vamos aceitar manobras de ninguém, porque não há bandidos na ANP. As pessoas podem continuar a roubar documentos mas vão se envergonhar com eles,” disse líder da ANP.  
De sublinhar que, os deputados do PRS não participaram na reunião da Comissão Permanente.
Notabanca; 30.11.2017

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