COMISSÃO PERMANENTE DA ANP REPROVA PROPOSTA DA ORDEM DO DIA DA ÚLTIMA
SESSÃO PARLAMENTAR
Não é para agora, a
reunião da plenária da Assembleia Nacional Popular (ANP).
Oito dos quinze membros
da Comissão Permanente da ANP reprovou hoje em Bissau, a proposta da ordem do
dia para a marcação da última sessão parlamentar deste ano da Nona Legislatura.
As deliberações deste
órgão foram apresentadas à Notabanca por Hélder Henrique de Barros, porta-voz
da comissão.
“Não aprovar o Projeto da
Ordem do Dia proposto para a plenária da ANP, Aprovar o voto de louvor para deputada
Suzi Carlos Barbosa pela conquista do premio Humanitário Pan-africano, Condenar
as práticas de ações de torturas de crueldades e de escravização são submetidas
os nossos irmão africanos e emigrantes na Líbia, porquanto constituírem atos atentatórios
contra os direitos e dignidade humana, em consequência, exortar as autoridades líbios
assumirem as suas responsabilidades, por forma a porem fim, à esses atos desumanos
e exortar ao Governo a pôr fim o bloqueio financeiro para que votou à ANP,
porque a disponibilização de fundos para o funcionamento da ANP não é uma benesse
que o Governo concede ao Parlamento, mas sim, um direito constitucional e legalmente
atribuído,” lê-se na resolução de 30 .11.2017, da Comissão Permanente da ANP.
Perante o facto, Cipriano
Cassamá, presidente da ANP disse que a resolução demostra que o líder do
parlamento não tem poder de decisão sobre os deputados.
“Nenhuma instituição pública
não pode provocar medo ao Parlamento. Se as pessoas foram nomeadas pensam que virão
intimidar deputados ou membros do meu gabinete, estão enganados. Estamos
preparados e não vamos aceitar manobras de ninguém, porque não há bandidos na
ANP. As pessoas podem continuar a roubar documentos mas vão se envergonhar com
eles,” disse líder da ANP.
De sublinhar que, os
deputados do PRS não participaram na reunião da Comissão Permanente.
Notabanca; 30.11.2017
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