EXÉRCITO SENEGALÊS AMEAÇA DE
PENETRAR NO TERRITÓRIO DA GUINÉ-BISSAU
Após o ataque em Boffa Bayottes na Casamansa, que
vitimou 13 pessoas e feriu sete, a forças armadas senegalesas multiplicam as
operações de “rastreio” em busca dos presumíveis autores do massacre.
Apesar de ainda não terem terminado as investigações e
o Movimento das Forças Democráticas da Casamansa (MFDC) ter negado qualquer
implicação no drama, a organização armada nacionalista, e especificamente a
frente comandada por César Atoute Badiate, é já apontada como responsável pelos
militares senegaleses.
Determinados em perseguir os presumíveis autores do
massacre, os militares senegaleses concentram as suas operações nas aldeias na
fronteira com a Guiné-Bissau, entre quais Kassolol que, segundo os mesmos,
acolhe o Quartel-general das forças do MFDC de César Atoute Badiate.
Conforme e-global, durante
estas operações e ao abrigo de acordos assinados em 1995, os militares
senegaleses podem penetrar no interior da Guiné-Bissau até uma distância de 10
quilómetros, lembrou o jornal senegalês Le
Temps que consultou fontes militares.
Um “direito”
que as forças armadas senegalesas estão dispostas a “beneficiar” no quadro da
operação “Raio” contra supostas bases do MFDC em Santhaba Manjack, Kassalol e
Djirack, na Casamansa, mas também no interior norte da Guiné-Bissau, onde os
militares senegaleses acreditam que os “rebeldes” recolheram após a acção
em Boffa Bayotte.
Notabanca;
11.01.2017
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